quarta-feira, 1 de janeiro de 2014
Apartamento com 2 Quartos à Venda, 49 m²
quarta-feira, 1 de janeiro de 2014
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Apartamento com 2 Quartos à Venda, 49 m²
Niterói - Apartamento Padrão - Ponta D'Areia
Apto de 50m com 2quartos, sala, cozinha, banheiro social, andar alto, vista indevassada com transporte coletivo, próximo ao Centro de Niterói, sala e quartos em paviflex e banheiro cozinha com azulejos, janelas em alumínio. O cond. tem área de lazer com piscina, salão de festas, sauna etc. 1 vaga no cond.
Charitas tem o metro quadrado mais caro de Niterói, aponta pesquisa
Com poucos terrenos disponíveis, beleza e tranquilidade, região se mantém como o bairro mais valorizado da cidade. Área na região custa em média, R$ 8 mil, diz Secovi Rio
Com uma bela vista e ambiente tranquilo, o bairro de Charitas é o mais caro da cidade de Niterói. O metro quadrado na região está custando, em média, R$ 8 mil, segundo pesquisa do Sindicato da Habitação (Secovi Rio) relativa ao mês de setembro. E pode chegar a até R$ 11,3 mil, dependendo do imóvel, superando o vizinho São Francisco, o tradicional Icaraí e o reservado Camboinhas.
O bairro também se destaca pela valorização. Nos últimos 12 meses, o preço do metro quadrado em Charitas subiu 24,6%, de acordo com o levantamento. O diretor operacional da Julio Bogoricin, Helio Brito, lembra que o bairro possui poucos terrenos disponíveis.
“O bairro é situado em uma faixa mais estreita próxima ao mar, possui prédios modernos e poucas casas, com ofertas reduzidas”, destaca Helio Brito.
O metro quadrado mais valorizado da cidade atraiu as atenções das construtoras. O presidente da Fernandes Maciel, Vicente Paulo Maciel, conta que o bairro deve receber pelo menos cinco novos lançamentos imobiliários no próximo ano. A empresa inclusive deve apresentar um desses condomínios. Apesar do boom imobiliário, Maciel não acredita que a qualidade de vida em Charitas será prejudicada, uma vez que as construções precisam ser limitadas a seis pavimentos. Segundo ele, a restrição também contribui para a valorização maior.
“O preço do metro quadrado se compõe do custo de construção e do custo do terreno. Em Santa Rosa, por exemplo, onde não há limitação em um terreno, eu construo 80 unidades. Em Charitas eu consigo fazer 40”, diz Maciel.
Porém, o que mais atrai em Charitas é a proximidade da praia, a tranquilidade e exclusividade do bairro. A fotógrafa Renata Paes Leme, de 41 anos, mora em Charitas há quatro anos. Ela conta que foi atraída pela qualidade de vida do bairro. “É o melhor lugar de Niterói. Um local que ainda se pode andar tranquilamente pelas ruas, não tem trânsito e eu consigo estacionar sem problemas”, destaca a fotógrafa.
Com a evolução do bairro, que ganhou 1,7 mil novos moradores nos últimos dez anos, segundo dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Charitas atraiu também mais serviços e comércio, o que melhorou a qualidade de vida dos moradores do bairro. Renata conta que mudou seu estúdio, Objetiva Fotografia, do Centro da cidade para o bairro.
“Meu estúdio funcionava no Centro e eu trouxe para cá. Vou para o trabalho a pé. Meu marido vai trabalhar de bicicleta. Além disso, o bairro já possui muitas opções de comércios e serviços. Antes eu precisava ir a Icaraí todos os dias e hoje não preciso mais. Isso é uma qualidade de vida que não tem preço”, avalia a fotógrafa.
Vicente Maciel lembra que a localização do bairro também é um atrativo. Na Zona Sul da cidade, Charitas está próximo de Icaraí e do Centro. Com a construção do terminal dos catamarãs, o bairro se “aproximou” também do Centro do Rio e com o túnel Charitas-Cafubá a ida à Região Oceânica também ficará muito mais rápida. “Com a construção do túnel o trajeto para Piratininga será encurtado. Em dez minutos a pessoa vai chegar lá. Para o Rio, o morador chega em no máximo meia hora e para o Centro de Niterói, com as mudanças feitas pela Prefeitura, o trânsito melhorou. Por isso, o bairro tem uma localização privilegiada e para os próximos anos quem mora no bairro deve continuar a ver seu imóvel valorizando”, destaca Maciel.
Charitas tem o metro quadrado mais caro de Niterói, aponta pesquisa
Preços- O diretor operacional da Julio Bogoricin conta que apartamentos de três quartos estão custando entre R$ 600 mil e R$ 900 mil. Já as casas mais modernas estão com preços acima de R$ 1,5 milhão. Os lançamentos em Charitas são, em geral, com metragens maiores. Porém, Vicente Maciel explica que a empresa vai inovar no lançamento do condomínio Solare. “O condomínio será destinado a jovens solteiros com apartamentos de sala e quarto de 50 metros quadrados. Niterói tem registrado um número grande de separações de casais e emancipações. As pessoas estão morando sozinhas e um quarto e sala em Charitas vem bem a calhar”, adianta.
Outra empresa que apostou no bairro foi a Dorex. A empresa lançou dois empreendimentos em Charitas: o Harmony e o Forever. O diretor comercial da empresa, José Baldaque, conta que restam apenas cinco apartamentos com 119 metros quadrados no Harmony com preço médio de R$ 850 mil e uma cobertura de R$ 1,6 milhão. Já no Forever, restam apenas duas coberturas duplex de 180 metros quadrados com preço médio de R$ 1,4 milhão. Segundo ele, o bairro está atraindo executivos de empresas que vão atuar no futuro Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj).
“Muitos executivos pretendem morar ali porque o bairro alia beleza, tranquilidade e praticidade de estar próximo do Rio e de outras cidades. Hoje, gasta-se muito tempo com transporte e não basta o lugar ser bonito, tem que estar perto do trabalho, comércio e serviços”.
Porteiro: uma profissão que abre várias portas
Fiscalizar a entrada e saída de inúmeras pessoas ao mesmo tempo. Verificar as câmeras de vigilância. Ser sempre cordial. Estar atento a tudo que acontece. Estas são apenas algumas das várias tarefas que são cumpridas pelos porteiros em sua rotina de trabalho.
A imagem que muitos têm do profissional que ocupa a portaria de prédios e condomínios residenciais é, por vezes, carregada de preconceito. De acordo com professor da Universidade Livre do Mercado Imobiliário e Condominial (Unihab), Adriano de Araújo Shampovski, este preconceito ainda existe, mas isso já está mudando graças a cursos que fazem com que a imagem desses profissionais, perante a sociedade, seja alterada.
Porteiros trazem segurança e conforto para
moradores
José Letício Martins foi porteiro durante 17 anos e se aposentou recentemente. Ele lembra com carinho os anos de profissão, esquece dos preconceitos e mostra orgulho do trabalho que fazia.
¿O porteiro é fundamental. É ele quem organiza tudo, desde garagens até os portões. Eu adorava o meu trabalho. Sempre fui bem tratado¿.
Para a síndica de um edifício residencial de Maringá, Terezinha Girardi, promover a segurança e organizar o cotidiano dos moradores são as principais virtudes desses profissionais.
¿A imagem do porteiro inibe a ação de pessoas que possuem má intenção. Da mesma maneira, por acompanharem a situação dos moradores, eles ajudam a organizar a ida e vinda de todos, trazendo maior facilidade e comodidade¿.
Shampovski explica que o porteiro moderno tem que estar adequado às novas exigências do consumidor e que sua função é muito mais complexa do que abrir e fechar portas.
¿O profissional dos dias de hoje necessita estar atualizado às tecnologias que são voltadas, principalmente, para as questões de segurança. Além disso, ele tem que conhecer as novas técnicas de atendimento e prestação de serviços¿.
Nesse sentido, o professor acrescenta que cabe ao profissional atender com excelência, realizar serviços administrativos e evitar roubos, acidentes e incêndios. Entretanto, para cumprir todas essas tarefas competentemente, ele necessita ter alguns requisitos básicos.
¿É indispensável que o porteiro tenha algumas características que não podem ser deixadas de lado: atenção, responsabilidade, discrição, iniciativa, gentileza e bom senso¿, enumera.
Laura Ruiz dos Reis é porteira há 22 anos. Ela concorda que as condições para exercer a profissão são diversas e defende que o trabalho é duro. ¿É um serviço que cobra da gente muita responsabilidade. Temos que cuidar de todos os portões, dar atenção para os moradores, receber bem os visitantes e estar atentos para tudo. Muitos falam que nosso trabalho é fácil, mas, a realidade não é bem essa¿, diz.
Reis conta, ainda, que não se imagina exercendo outra profissão e que, quando chegar a hora de se aposentar, sentirá saudade. ¿É ótimo estar sempre aqui. De vez em quando estou com algum problema pessoal e trabalhar acaba me distraindo. Quando eu me aposentar, sentirei falta disso tudo¿.
Dorival Gonçalves está há cinco anos como porteiro e revela que gosta da profissão. No entanto, ele admite que exitem dias parados e este é o lado negativo. ¿Em domingos e feriados, poucas pessoas passam pela portaria. Eu que nasci na roça, gosto muito da movimentação de gente, ficar preso e sozinho é um pouco ruim¿.
Vale a pena ressaltar que Maringá, por concentrar um crescente e promissor mercado imobiliário, aparece como um fértil campo para a admissão de porteiros. Isso porque novos condomínios residenciais e edifícios construídos resultam em novas oportunidades de trabalho para a categoria.
¿A cada condomínio que surge, são pelo menos quatro novos postos de trabalho diretos que aparecem, além dos indiretos¿, analisa, Shampovski.
Para estar em dia com as novidades que envolvem a profissão, cursos de reciclagem e treinamentos específicos para a área são disponibilizados.
O Secovi-Maringá realizará, entre os dias sete e dez de junho, o curso Aperfeiçoamento em Técnica de Portaria e Zeladoria, que será direcionado a porteiros, zeladores e todos profissionais interessados no treinamento.
Assim, além de atualizar profissionais que já estão inseridos no mercado de trabalho, o curso pode ser de grande utilidade para aqueles que estão desempregados e querem conquistar uma vaga nessa área.
Dados do Sindicato dos Empregados em Condomínios e de Edifícios Residenciais Comerciais e Mistos (Secriath), estabelecem que Maringá possui aproximadamente dois mil porteiros.
O piso é de R$ 644 e o salário aumenta conforme o valor da taxa de condomínio, o tempo de exercício da função e a complexidade do serviço.
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