quarta-feira, 12 de maio de 2010

Condóminos Felizes!

quarta-feira, 12 de maio de 2010


Quando se fala de condomínios, normalmente abordam-se questões técnicas e legais ou os problemas existentes.
A verdade é o que lado negativo faz notícia, “prende” a atenção porque representa perigo, acciona o instinto de sobrevivência e, por conseguinte, o cérebro fica alerta. Mas quer-se viver num clima de desgraça, problemas e desconforto? Ou quer-se viver em paz? Ser feliz na casa onde se mora?

Então vamos focar-nos não no mal mas na cura. Como é que é possível viver-se melhor no condomínio?
Podemos imputar culpas e responsabilidades a uma legislação escassa e desactualizada à realidade em que se vive. Temos que ir vivendo com a lei que temos porque, embora exista uma lei já aprovada em gabinete ministros há 3 anos, que traria solução a muitos problemas, permanece esquecida à espera de um dia entrar em vigor.
Podemos esperar a intervenção do governo para criar medidas de apoio ao regime da propriedade horizontal, como por exemplo o apoio efectivo nas obras de reparação dos edifícios, a existência de uma caução a ser prestada pelos construtores para garantir as obras de reparação durante o período de garantia… pois podemos mas é uma longa espera…

Entretanto, o que realmente temos são as próprias pessoas e é a elas que caberá a arte, o engenho e inteligência de conseguirem superar as falhas do sistema e encontrar uma forma harmoniosa de viver. Como?
Uma das sugestões é ter presente que, quando se mora no regime da propriedade horizontal, não se mora sozinho. Partilha-se o edifício com várias pessoas. É necessário um esforço para respeitar os direitos dos outros. Entre eles, o direito mais difícil de respeitar parece ser o do silêncio. Pois há que pensar, se quando alguém da nossa família dorme, baixamos a voz, o som da televisão e evitam-se fazer barulhos, então porque não respeitar de igual forma o descanso e o sono dois vizinhos?

Tratar os equipamentos e partes comuns como extensão da própria fracção autónoma, pois elas pertencem-lhe e requerem igualmente cuidados por parte dos comproprietários. Cuidados na sua utilização e no cumprimento atempado das quotas para uma gestão eficaz do condomínio.
Estar presente nas assembleias e mostrar o melhor que há em si com o firme compromisso de encontrar soluções adequadas ao interesse colectivo, é fundamental.

Conhecer os vizinhos é importante para não ter a sensação de viver num prédio de estranhos. Talvez as salas de condomínio (quando existam) possam ser transformadas num espaço de convívio. Criar uma biblioteca, um espaço para as crianças brincarem… E porque não contratar um professor de dança, ginástica ou pintura, e utilizá-la para momentos de descontracção?
Talvez pense que no seu condómino estas sugestões não seriam possíveis. Experimente ter outra atitude, mostre-se mais disponível para os seus vizinhos e pode ter uma boa surpresa.

A verdade é que para mudar um relacionamento há que agir de forma diferente. A vida no condomínio é mais agradável se souber que posso “pedir salsa à vizinha” e sou bem recebida…

Bons relacionamentos fazem bons condomínios.

Contamos consigo para aumentar esta lista de sugestões.
As melhor dicas, serão publicada no jornal “Noticia do Condomínio” para que Portugal inteiro se inspire em si!

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